Infinito
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Quimera de Uma Primavera

Infinito


Caminhando entre pinheiros e choupos;
Me faz sentir melhor;
Seus bulĂ­cios sussurram em meu peito;
Que estĂĄ tudo bem agora.

Os raios de luz se esquivam dos troncos;
O cheiro doce da selva me anima;
Cada gota de orvalho do amanhecer;
Refrata uma centelha do Sol.

Um leve som do despertar, meus passos sobre os galhos
e as folhas;
Misturado com um suave silĂȘncio.
Poucos animais, por dentre os cantos me observam.
Estou sozinho, mas estou bem.

Se isto for uma ilusĂŁo, eu nĂŁo anseio acordar;
NĂŁo estar perdido no lugar, onde jamais olhei o chĂŁo;
NĂŁo ter frio, dor, ou solidĂŁo, mesmo sem ter quem
abraçar;
Não ser alcançado pela escuridão, mesmo assim ter o
luar...

O ar em movimento me traz um canto celta;
Que me guia e eu paro de andar;
Que me faz ver e eu fecho meus olhos;
Que me tira o ar e eu respiro profundo;
Que me faz sentir e eu nĂŁo me sinto mais...

Composição: Leonardo Ulhoa

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