Abram-se as cortinas Nesse palco de ilusão Sou o astro rei desta folia Vou contando o dia a dia da civilização No Rio Nilo ressurgi com os escribas Pelas mãos sabedoria, um império desenhou Mostrando em minha face nova vida Mistérios e segredos do saber Essa magia os olhos já não podem ver
Na Grécia contei histórias, odisséias de heróis Titãs e deuses entre o Olimpo e no mar Refleti na fonte da imaginação Construindo imagens para a sua inspiração
Enfim no longínquo Oriente Veio a transformação Na seda e fibra da mãe natureza Sob o fardo de uma pena me tornei papel Fui decorado, coroado como um rei Deixando marcas nos lugares onde andei Do luxo ao lixo fui até vilão Abandonado virei poluição Mas passo a passo reciclando o meu planeta E seguindo ao pé da letra Vou fazendo o meu papel
Eu sou o sonho sou realidade Fantasia a encantar toda a cidade E no asfalto, sou Unidos do Herval Sou confete e serpentina E vou brilhar no carnaval