Sinto que saio O tempo que falho O espaço que cobro Um dia que dobro Eu não Vou em teus passos O medo que rasgo Arranco de ti Uma promessa que quis te Fazer por acaso Num espaço tão vago Uma hora denota Meu dia se queixa Que um dia não foi Um dia inteiro A portas travadas Promessas de tempo De quem não soube dormir
Um arrepio que eu tento Em certo momento Me trazer pra dentro De tantos dizeres Que florecem a tempo De ter todo o tempo Que o tempo em si A tempos esconde de mim
Esse quadro, todo o retalho Que sobressai Certo entalho Pintados em caras Que presas em bocas Loucos em toucas Que cantam um hino de paz
Todo o medo que levo bem dentro de mim Nesse tempo em que todo o passado é o que vi Que digo ali, que sinto que sim Que escolhem a mim e deitam em ti Um destino que fica, que luta, que explica Uma casa vazia, um silêncio que evita Um povo que reza, prega uma peça Monta na fé e sabe voar
Te sobressaio se sei me dizer o quanto eu quis fazer Por saber e saber o quanto me custou O medo de ver O ponto final nem deu sinal, te cortou Atenciosamente de mim para mim Incosequentemente nem vi, pois eu Si maior, maior eu serei Lá de onde vim O sol que me deixa feliz
Te trago um recado de minha coragem Que jogo no lixo quando eu me demito Ao ser inteligente no meio da gente Que a gente enfim soube domar Pois esse calor que sinto no trono acima de vós Os impedirá De subir, decidir De vir e cair