Glorinha e Renato

Arrepia

Glorinha e Renato


Arrepia nessa noite que uma noite não é nada
Se tremia de covarde numa noite de verão
Prá provar que era homem numa noite enluarada
Tinha que beber no rio no meio da escuridão

O menino não chorava e dizia não é nada
Mas no fundo ele temia a maldita assombração
Se meteu por entre a mata numa louca correira
Que espantava até mesmo o rugido do leão

E bebeu bem de mansinho para não se descuidar
Que a onça àquela hora também ia saciar
Sua sede de cansaço, de quem nunca sente medo
De caçar por entre as noites conhecendo seu segredo

E voou pela floresta prá voltar prá sua casa
Prá provar que era homem numa noite de verão
Testemunha só a lua e uma onça bem pintada
Que bebia bem calada bem ao lado do varão

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