Ôô Boi da cara preta, Deixa a menina sambar Entre ou loucos e os caretas, Sem se diferenciar;
Lisa como chão de piscina, Não vá deixar ela embora, embora, Não pareça boa menina, Usa outros meios pra chorar, mas chora...
Armada com uma lança em cada olhar, Seu cabelo se prendeu no meu colar, Se aproxima em um sussurro pra dizer, Coração que não sente o olho, não pode ver.
Diz que um anjo roubou seu coração, E se esconde no bosque da solidão, Se essa rua fosse dela, ela mandava ladrilhar, Só pra ver, todo o seu amor passar...
Observava tudo a volta, Mas não Pra achar resposta, só pra admirar, Veja quanto tempo ela passou de costas, Esperando que o de frente fosse se virar.
Entra na roda de cantiga pra cantar, Quem canta espanta seus males pra outro lugar, Ela só quer a nostalgia da inocência, Cuida e vigia do mais cru da inconsciência.