Larga a mão de ser criança E acreditar em sonhos que não vão vingar, tenta acordar Pular no abismo sem usar pára-quedas Você não tem asas, não sabe voar
Seus pensamentos não tem direção Um megafone no vácuo, contradição Ampificando o meu inferno astral Você me manda sinais, me pede salvação
Pra te salvar teria que padecer Pra te escutar teria que te entender Pra te ganhar teria que me perder Deixar o tempo esgotar Muito obrigado, mas não!
Me deixa, me deixa respirar Preciso me livrar e vai ser agora Me esqueça, se esqueça de lembrar E tudo vai passar pela porta afora
Pelas ruas inquietas De uma cidade morta, mas que ainda insiste em respirar Você vai desnorteada Batendo porta à porta procurando achar o seu lugar De algum modo inconsciente Eu sinto sua angústia se catalizar, e me alcançar Mas já sei andar sozinho E abro meu caminho sem você enxergar
Me deixa, me deixa respirar Preciso me livrar e vai ser agora Me esqueça, se esqueça de lembrar E tudo vai passar pela porta afora
Você não aguenta - não é novidade Por que se lamenta? Me fala a verdade O que te atormenta é saber que seus passos Não levam a nenhum lugar
Me deixa, me deixa respirar Preciso me livrar e vai ser agora Me esqueça, se esqueça de lembrar E tudo vai passar pela porta afora