Tem horas que a vida tem o mesmo sabor De uma coca-cola sem gás Tem dias que agente prefere apagar Que é pra nunca mais lembrar São altos e baixos, todo mundo me diz Mas do enjôo ninguém quer falar Enchendo meu saco, com velhos clichês Que somam mais peso à bagagem E já que a minha eu carrego sozinho Eu tenho direito de discutir comigo mesmo O espelho só ri da minha cara Nunca vai me responder
(refrão) Por que as coisas nunca podem ser Do jeito que eu quero ao menos uma vez Por que é que os dias custam tanto a passar E a noite que é boa sempre acaba cedo demais
Tem certas pessoas que me tiram do sério Pelo simples fato de existir Tem horas que nem o mais puro prazer Preenche as lacunas em mim Não quero soar como um velho ranzinza Que enxerga tudo cinza e sente frio Por ser incapaz de abrir as janelas E deixar a luz do sol invadir Mas eu não sinto forças pra lutar Não sinto nada além de uma estranha paz É tudo tão frio e tão vazio aqui, tão quieto aqui...
(refrão) Por que as coisas nunca podem ser Do jeito que eu quero ao menos uma vez Por que é que os dias custam tanto a passar E a noite que é boa sempre acaba cedo demais
(4x) cedo demais
E a noite que é boa sempre acaba cedo demais
cedo demais
(refrão) Por que as coisas nunca podem ser Do jeito que eu quero ao menos uma vez Por que é que os dias custam tanto a passar E a noite que é boa sempre acaba cedo demais