Olha essa noite, a lua brilha Vejo pessoas vazias Com roupa original Mas vestindo falsidade Aqui na cidade O dinheiro gira E as pessoas vazias Não valem um real Grafites falam muito Pra toda mente louca E em toda mente boa São apenas desenhos Mas o que eu não entendo É quando vejo um mudo Abrindo a sua boca Falando palavra pouca
Muita fé e pouco estudo Muita grana e pouca luta E se Deus existir Me deve muita desculpa Mas eu ainda confio Que exista um salvador E enquanto ele tá na luta Minha mente produz amor
Skate nunca foi crime Deixa o menino viajar De repente ele alucine Quando pisa pra remar E então ele se esquece Do que tem pra pensar O que tem que resolver Depois que a roda parar
O que resta fazer? Não te resta amigos E o inimigo é você
Desculpa senhor, é a rima das 22 Deixa eu aqui falando, que ainda vão entender depois
10 horas da noite eu escrevi essa letra a lua refletia o que eu via na cidade dinheiro é brincadeira, não importa a idade A vaidade consumindo o ser humano não é engano, é a mais pura verdade, cumpadi chega dessa metade, que corrompe a outra metade fugindo da realidade que o amor é prioridade liberdade de expressão que minha rima se liberte na corda do violão, primo que o que eu rimo vire mais uma canção que abra muitas mentes, toque algum coração já dizia Legião, "será só imaginação? " que eu nunca me esqueça de cada um que me tirou do chão, não Tamo junto até o final e que eu seja diferente e que nunca me torne igual
Desculpa senhor, é a rima das 22 Deixa eu aqui falando, que ainda vão entender depois
Eu me pergunto quantos versos nascem da loucura e quantos são sinceros ou seguem a compostura em suma, todos são feitos sem jeito, de forma corriqueira Não importa a forma de tempo, ou uma simples quarta feira Sem eira, nem beira sigo como quem ta de passagem Se um for que seja sem a vaidade
tenho tantas perguntas Já sabendo de todas as repostas é pura ignorância em poças
Ajoelhei quando fui preso e pra rezar Tirando isso tô sempre de pé Andei muito querendo achar o lugar E vi que em pensamento eu me encontro onde quiser É foda, tachado pelo que eu canto De canto, vigiado pelo meu santo Peguei chão, meu pai pelo contrário, do que tanto eles falaram, tem o melhor coração fiz muita merda, bebi pra caralho, mas esse é o resultado, de quem tem motivação Vi pessoas matando umas as outras Por formas de se vestir, costumes, escolhas E tudo o que importava era a marca da roupa Aonde ela ia sair, e se ela voltava louca Gente vivendo por metade Por isso não me entrego E quando rola é intensidade Mesmo que eu não valha um prego, torto inferrujado Faço valer diamante cada momento do seu lado
Desculpa senhor, é a rima das 22 Deixa eu aqui falando, que ainda vão entender depois