Foge Foge Bandido

Borboleta

Foge Foge Bandido


Se eu largar
Eu sinto a sua falta
Se eu agarro ela perde a côr
Ela não é dos meus dedos
É dos meus medos
E faço-me passar por uma flor

Tento imaginar o que ela diz
Á espera de aprender

Á face da rua existe a lua
Mas não é tua
Á margem da estrada não há nada
Mas já te agrada

Tu és o teu mundo
Tu és o teu fundo
Tu és o teu poço
És o teu pior almoço

És a pulga na balança
És a mãe dessa criança
És o mal
És o bem
És o dia que não vem

Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás
A pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada te dirá mais do que nos diz nada

Vê que o meu coração ainda salta
Quer e julga ser
Capaz
Não o faça por meus medos
Faça nos dedos
Eu fico para ver o que ele faz
Sem imaginar o que eu não
Fiz
Á espera de viver

Á face da chama existe a fama
Mas não te ama
Á margem do nada não há estrada
Já não te agrada

Tu és o teu preço
És a tua glória
Tu és o teu medo
És a parte má da história

Vê que o sol ainda brilha
Ainda tem por onde arder
Não é mau
Não é bom
São razões para viver


Agora pára de fazer sentido
Não vês que assim estás
A pisar fora da estrada
Vê se agora páras de fazer sentido de uma vez
Não vês que nada te dirá mais do que nos diz NADA

Se eu largar
Vou sentir a sua falta
Se eu largar
Vou sentir a sua falta
Se eu largar

Tu és tu sempre que tu és
És mesmo tu quando pensas que és outra coisa
E tu pensas que não mas tu és mesmo bom a ser sempre quem és

Daí o teu motivo ser
Inapagável
Daí o teu desejo ser
Incontornável
O prazer é tão maleável
Daí o seu valor ser inestimável

(A razão de existir um poeta é . . .)

Composição: Manel Cruz

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