Flood
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Olhos Fixos

Flood


Banda FLOOD - Olhos fixos

Não estou pedindo um favor
Eu estou aqui e quero que me vejam
Não tenho, não, medo ser eu mesmo...
Eu me sinto um cantor...
E não importa quem eu seja
Eu não tenho religião, nem segredos

Meu mundo é maior que isso que você pensa
Eu olho para o Sol, me vejo em cena...
Como o tempo é curto, vivo de lendas
Eu atuo segundo as regras que desrespeito
Minha hipocrisia não é menor que seu medo,não
Não fique aqui para ver se não quiser
Por que eu falo, falo, o que eu bem entender...
A rotina é mais um fuga do tédio, sim
Por que tédio é não poder viver como se quer...
O tédio é não saber que tem um fim
A morte está logo ali
Mas eu vivo o que eu posso, vou aos confins
A satisfação de uma vida somente é como o corpo de Apolo
E anestesia minha mente como um sonho
Ou uma droga maluca nova criada só para mim

Eu deixei o poema para os poetas, e agora sou
Só mais um que não sabe ler
Eu sonho alto pelo futuro, me vejo armado, no escuro
Como um cara errado que “preciso” ser
Minhas palavras agridem uns coitados que...
São pelos “sãos” que não são...
Um alguém estúpido a ponto de não perceber
Você não é dona da razão

Para o inferno com modinhas banais,
Veneno vem da boca, eu falo mesmo, e ainda grito mais...

Eu fecho os olhos e abro o coração
Estouro a artéria prevendo a ilusão...
Não me diga onde estar e como ser...
Se minha atitude não honra você
Para o inferno com modinhas banais
Eu sigo só para frente e não volto atrás...

Para o inferno com modinhas banais!!!
Veneno vem da boca, eu falo mesmo, e ainda grito mais...

uuAHHHHHHHHHH run (Para o inferno com modinhas banais!!!)

uuAHHHHHHHHHH run (Para o inferno com modinhas banais!!!)

Eu te vejo lá.....

Composição: Paulo Chagas Dalcheco

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