Descem de nuvens de assombro taĂnhas e bagres Se as aves embalam os peixes em certos milagres; Levita-se o corpo da alma, no choro das ladainhas, Na reza dos condenados, nas pragas dos sitiados, Na ilha dos ladrĂ”es, quem sai? E leva este recado ao cais: SĂŁo penas, sĂŁo sinais. Adeus.
Como se houvesse um encanto, uma estranha magia, O sol lentamente flutua nas margens do dia. Despe o meu corpo corsårio, seca-me a veia maruja, Morde-me o peito aos ais, das brigas, dos punhais, Da ilha dos ladrÔes, quem sai? E leva este recado ao cais: São penas, são sinais. Adeus.