Fábio Henrique e Fabiano

Amor Clandestino

Fábio Henrique e Fabiano


Quando a porta se abrir, você vai sair,
e pedir que eu esqueça

Toda vez é assim, vai fugindo de mim,
quase perco a cabeça

Quando o relogio avisa, visto a minha camisa,
me escondendo da dor

Nem bem a porta se fecha, você me esquece,
no elevador

Fica a sensação, que essa nossa paixão,
é um caso sem jeito

Pra te amar outra vez, lembro o que a gente fez, te procuro no peito

Só encontro um vazio, feito um peixe sem rio,
me falta um pedaço

Sinto então sua boca, e o meu corpo sem roupa, dentro do seu abraço

Esse amor de momento, quase nunca tem tempo,
é feito as pressas

Não divide segredos, não tem paz nem sossego, não
admite promessas

Esse amor clandestino, faz de mim um menino, que ao
dormir também chora

E adormece querendo, te ouvir me dizendo,
nunca mais vou embora

Composição: Marciano / César Augusto

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