Deus fez uma aliança eterna e que portanto não pode ser anulada.
E como aliança onde Ele é o esposo, e a igreja a noiva, o que se requer então dos aliançados é que eles sejam fiéis.
Deus sempre será fiel porque não pode negar a si mesmo.
Todavia, os crentes, por causa do resquício de corrupções na sua natureza, são exortados a serem fiéis em tudo durante a sua peregrinação terrena, porque, tal casamento, do Criador com a criatura, requer isto.
Deus continuará amando seus filhos adúlteros, mas os sujeitará à disciplina da aliança.
Ele não os repudiará porque tem prometido manter o compromisso por toda a eternidade.
Diante deste caráter imutável da promessa que ele fez, não resta aos aliançados senão a alternativa de serem também fiéis, para que vivam de modo agradável Àquele com os quais se aliançaram numa união de amor indissolúvel e eterno.
Por isso há necessidade de diligência em santificação para o crescimento na graça e no conhecimento do próprio Cristo, porque esta é a única maneira de se ter a plena certeza da esperança da salvação.
A esperança da nossa salvação é como uma âncora da nossa alma, que a manterá segura e firme por toda a eternidade, porque esta âncora está firmada no Santo dos Santos, além do véu, onde Jesus entrou, e nos mantém ancorados como o grande sumo sacerdote da nossa fé, de maneira que não podemos ser movidos da nossa união com Ele.