Do poente marginalizado ao alto escalão Da avenida Ipiranga às margens plácidas de algum Barão O legado e os legatos ancestrais pra sempre ecoarão Nos trinados cadenciados de um povo em desilusão
Das calçadas da Estação da luz às trevas do Alvorada Uma ponte bamba titubeia sonhos e sonatas De um povo heróico em pranto retumbante, sobrevivente Nossa rima e nosso ritmo vêm de nossa vida ardente Do nosso choro permanente
De Ernesto e Chiquinha A Chico e Maysa De Dona Clementina A Gonzaga e Gonzaguinha De Alfredo Pixinguinha A Aldir e Guinga De Elis e Dja A Teresa Cristina De Bezerra da Silva A Caetano e Melodia De Joaquim e Zilda A Silvana e Regina