Dughettu

Poesia

Dughettu

BPM 021


Seu poder de sedução vibrante
Traz a tona instintos que quero ocultar
Talvez seja essa a real intenção
Talvez nem sinta a capacidade da sua obra prima
Seus contos, exalam o sabor
O Néctar que brota da flor, você me supre e me alimenta

Te provar é desejo plantado
Tipo mitologia grega
Depois de te ler, te ver, fico enfeitiçado

Te queria agora sabia? Subitamente te queria
Beber da sua ironia, sorrir da sua alegria
Me alimentar das letras que diria

Te queria da mesma forma que os sanos clamam por loucura
Te queria não, te quero
Agora dentro da minha real fantasia

Te queria poesia, como, como eu te queria
O quanto te queria sabe o tanto que queria
Saber da sua magia, evocar a energia
Ter a alegria de tê­la só por um dia

Contradição eu não quero­te
Por que o que és nunca será meu por direito
Mas desejo e sabes, sabes que não esqueço
Os beijos, as águas, as lágrimas, o canto, o desejo
Tu sabes, bem sabes

Viu como és inspirador, talvez sedutora
Mas seus versos lhe concedem o poder das cantoras
Das grandes divas
Aquelas que secam nossa saliva
E nos deixam com sede
Sede de querer
Sede de ter

Sede! A minha nunca é saciada quanto mais bebo
Mais sinto que a água me falta. Nos falta a falta
Sinto­a como se a presença fosse antes constante, mas nunca foi
Como explicar? Não me explique, nem grite
Mais permita que mesmo em silêncio o meu pudor suplique
Precise de algo que nunca tive
Mas o que é a vida?
Além do que qualquer um vive!
Me diga? Me diga!

Te queria poesia, como, como eu te queria
O quanto te queria sabe o tanto que queria
Saber da sua magia, evocar a energia
Ter a alegria de tê­la só por um dia

O instrumental que me inspira
É o beat traduzido pela melodia dos versos da sua voz
Mas uma construção formando palavras
Desejos e testemunhos insanos
Do outro lado do pólo eu canto e sinto seu pulsar

A intensidade do seu pensar
Buscando o verbo certo pra rima rimar
Mas na real o que menos importa é combinação
Quando o que o drena e nutri a vontade
É o ?Bpm? do coração

Beat frenesi, na busca por algo pronto
Me percebo construindo algo novo
Essa é você poesia!
Contemporânea redigida nas teclas
Tento ficar a sua altura na arte das palavras

O que surge de você é tão genuíno
Que seus versos poderiam perfeitamente serem hinos
Representando os continentes femininos
Terras que poucos pisaram e que muitos estão destruindo
E destroem o que há de mais bonito
O saber amar sem possuir
Ter e deixar ir
Sinto medo do que pensas

Gostaria de ser um verso pro resto da tua existência
E quanto te sufocarem eu poder fazer você voltar a respirar
E quando tropeçares segurares em minha mão e voltar a caminhar
Sem pedido, sem nada a cobrar

O que de nós exala é arte, dar, quando o outro precisar
E quando acho que senti de tudo
A vida contigo me faz senti de novo e mais um pouco
Quando pensares em mim pela distância
É o momento que mais estarei perto de ti
Te quero poesia como hoje eu te queria

Composição: Marcello Silva / Juh de Paula

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