Cola com noiz, é os maloka que tão
Vem, solta a voz! rap revolução
E se o som ainda não ouviu
É d. t. p. k crew!

Se é noiz de banka com os graves que espanca ouvido controlado
Sem pornofonia porca noiz espanta os recalcado

Não adianta tanta anta com microfone na mão
É muita bunda, é muita marra, mas nunca é informação

Sem conteúdo, compromisso ou mesmo diversão saudável
Criando rimas a esmo, tornando-se descartável

Deplorável irmão, onde chegou a situação
Mas ainda me espelho em chico quando faço a construção

Da métrica periférica, o alcance é de aguia
Respeito jamais se compra, na quebra se conquista

Pra passar ideia, sem onomatopéia
Ou monossílaba, no refrão repetida

Pois o rap não é uma corrida, é resgate de vida
esperança pra quem tá cansado
Focado, batida e verso, licença eu peço, mandando o recado

Conduta na luta, prepara
segura que agora é ubatuba quem tá no ataque
Só cola os maloka e as mina firmeza num role de cadillac

Imagina só que firmeza nóiz desfilando de carro
Poder comprar um tênis branco sem se preocupar com barro

Alto-falante estralando, irmão é disso que eu falo
Se for um chevete já tá bom
mas a intenção é ter um camaro na garagem

Mas por enquanto não táteno
Nem camaro, nem chevete, eu vou de skate com os moleque

Fazendo uns rap pesádo, e até as damas tão curtindo
Do protesto ao romântico, escrevo o que eu sinto

Não minto nas composições, pois falo com corações
Rap é a voz de milhões que não foram ouvidos

Por isso o compromisso com quem mais necessita
Vem antes do entretenimento e diversão pra pista

Mas também tem neh? (oww mais é claro)
O nosso som não vai deixar ninguém parado

É pra curtir, pra informar, te faz dançar mas não rebolar
É som pra revolucionar, pra auto estima decolar

Refrão
Imagina nóiz de banka, de rolê num cadillac
No estéreo estourando racionais, bob marley, tupac
Malandro é malandro, mané é mané
Seja de nike 12 molas ou de havaiana no pé

Hoje o bagulho é ser patrão, andar pesado de cordão
Ouvir o ronco da hornet e pagar de ostentação

"que se foda é nóiz que tem, o camaro e citroen
Banca as mulher, então vem neném, vamo curtir a vida além

Só tomo uísque e red bull, meu bolso tá um aquário
Aonde eu chego eu paro tudo, eu sou patrão não funcionário"

Mas isso é só nas letra, na vida é muita treta
Ser pedreiro o mês inteiro e no final dinheiro não dá

Volta pra realidade, sim meu som é de verdade
E sigo só na humildade, pode pá que é noiz que tá

Em todos cantos da cidade, como diz lá o s. a. f. a. r. I
É só pegada de gorila que explode nos p. a

No boom bap, dirty south, underground ou no funk
As letras é o motor de arranque que faz minha vida andar

Então se liga ai na cena, ubatuba é sem problema
Quer saber o que é vida, colar do terminal pra ká

Só imaginação, perequê, ilusão
Pra boy que quer liberdade e sofre nessa prisão

De carrão camaro, deixa colar os burguês
Vão deixar só o volante pro cê brincar no play3

Sem vez, mas tem as mina que instiga
Uma noite de núpcias, nove mês de barriga

A pensão vai paga, não vai ter esperança
Seu filho vai ganhar nem que for por herança

Vem na confiança que é água de coco
Chapa o coco (cééloko) nas doses de sufoco

Eu na rima e o restante do bairro na chachina
Perequê da um jeito dos outros por a mão pra cima

Cola pra ká, que cê vai entender a verdade
Que do terminal pra ká, é outra realidade (sinceridade)

Da pior forma te ensina a dignidade
Perequê faz cê entender que a vida é mais que vaidade

Imagina nóiz de banka, de rolê num cadillac
No estéreo estourando racionais, bob marley, tupac

Malandro é malandro, mané é mané
Seja de nike 12 molas ou de havaiana no pé



"no opala marrom, eai"
"o inimigo meu tem astra, barca, blazer
também tem moto", "fazendo de tanque os passat filmado"
"eu tô num monza preto"
"quem vem lá, seis função vindo de galachão"
"nóiz aqui, cássio free, de rolê no passatão"