Douglas Jericó
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Filhos da Fome

Douglas Jericó


Parece ódio mas é pura covardia
Não há motivos para agredir essas crianças
Desde pequeno ele aprendeu a se convencer
Que nada o salvaria

Um canto acolhe o corpo trêmulo de medo
A mão suspensa desafia a rebeldia
Não há coragem para enfrentar a ignorancia
E tudo perde o seu sentido

Parece ódio mas é pura covardia
Tente explicar porque partir para violência
Em vinte anos que passaram como mágoas
A sua ausência foi sentida

Sair de casa é quase sempre um desafio
Pois aqui fora não existe segurança
Agente aprender a viver, aprende a defender
Aprender a não sorrir para se sobreviver

Não foi imcompreensão, queria só viver
Talvés fugir, saír de casa e desaparecer
Talvés mudar de cor, dinheiro e um olho azul
Deixar de lado o desrepeito e ser o que eu não fui
Mas ninguém me ajudou, Meu Deus onde eu estou
Lutei em vão a vida inteira e não cheguei ao topo
Talvés quem fique aqui e encontre alguma luz
PAra dividir o esquecimento e meu passado em cruz0

Ninguém consegue acreditar
E o velho dorme infeliz
Será que é culpa da vida
Ou foi Deus mesmo quem quis
Pegue seu laço e me abrace
Ou diga apenas meu nome
São tantos gestos de angústia
São todos filhos da fome

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