Douglas Jericó
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A Décima Esperança

Douglas Jericó


Chega de poesias bobas
Tentar juntar palavras
Mesclar fato e conceito
Ser poeta e ser de novo
Alguém sem chão
Doido para viver tais conclusões

Chega de ser um grande artista
Fazer da vida um palco
Morar nesse Teatro
Ser platéia, ser palhaço, e ser vilão
E encenar seu próprio coração

Já dei as caras
Vivi milhões de Vidas
Fui Deus e Fui Diabo
Fui Paz e violência
Fui concreto, abstrato e fui razão
Fui mágoa, inocência e compaixão

Quando era noite
E o tempo não passava
Sentado em frente a rua
Ou de cima da Janela
Entre livros , gestos , restos, conclusões
Eu percebi que tudo era tão simples

Tantos lados para se enxergar só um
E do fim trazer silêncio em cada olhar
Tanta espera para que nela eu visse cor
E encontrasse algum sentido para o sorriso
Antes velho e cansado

Enquanto eu peço socorro e busco a fé
Perdida em meias verdades eu sempre encontro a dor
E minto, que esqueço, e que engano
em bancos de salas de espera
Alguma resposta que explique tudo e me deixe na Terra

Mas nada sério
Confesso estar surpreso,
Sem rumo e sem Defeito
De mão e de compasso
Firme e forte ao lhe girar com precisão
Eu contornei os traços da ilusão

E fui em frente
Sem hora e sem desculpas
Sem dia de chegada
Da luta eu fiz minha casa
Outra vez sincero
Insisto em sorrir
Sou a imagem do espelho a refletir
O que sou

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