Djambê do Cerrado
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Caminhos E Janelas

Djambê do Cerrado


Rajadas de vento,
Sem saber pra onde ir,
O céu é baixo,
Não me diz nada.

Olhei ao longe, ''como tudo passa"
Pensamentos bolas de gude tatuadas,
Intensificadas nas mãos Deus,
Nas mãos de Deus.

E na ruína do píer eu ouvi gritar,
Um profeta e seu cajado de massinha,
Com a mola no pescoço e mandala colorida no alto reluz.

A energia se espalhava e só quem estava lá sentiu e viu,
Pedaços se juntando e formando,
A onda que vinha bater na rocha desintegrando em mel o céu.

Composição: Emílio Sant'anna

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