Quando a madrugada é pouca Pelo chão tem roupa E lá vamos nós Não tem grude mais barato E eficiente, é claro Que saliva e suor Veja minha cara Que essa tara é fácil de arranjar Vê que já vem vindo o Sol não dá ré
Nem mamãe dá sobremesa Nem a natureza cria ou desfaz Quando a madrugada é pouca Pelo chão tem roupa De manhã tem mais Deixa minha língua Cada pinta ela catalogar Vê que já vem vindo O sol não dá ré
Na verdade ele não tá Indo nem pra frente nem pra trás Só ilumina os reles mortais Que se atracam feito gatos nesse Pega, lambe, chupa, e morde Come, engole, fagocita todo o meu ser Que então
Clama pelo seu abrigo Pelo seu umbigo Pelo seu querer Quando a madrugada é pouca Pelo chão tem roupa Por mim, tem você Diz a tia zélia Que perduto è tutto il tempo che In amore non se Spende, spende
Faz-se cama o que era mesa Quarta vira sexta E o dimitri a dançar Chega a hora da aventura Toda ditadura Há de acabar Médici, videla, mussolini, stalin, pinochet Wall street e santa sé E o sol
Na verdade ele não tá Indo nem pra frente nem pra trás só Ilumina os reles mortais Que se atracam feito gatos nesse Pega, lambe, chupa, e morde Come, engole, fagocita todo o meu ser Que então