Divino e Donizete
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Sonho do Viajante

Divino e Donizete


Numa velha barbearia
Um viajante chegou
Enquanto fazia a barba
Pelo espelho ele notou

Uma loira encantadora
Que pela rua passou
E para o velho barbeiro
Sorrindo a mão acenou

Nessa hora o viajante
Para o barbeiro sorriu
Foi dizendo, aquela loira
Nos meus braços já dormiu

Ainda sinto o calor
Do seu corpinho macio
Mas o final da história
O barbeiro impediu

No pescoço do freguês
A navalha foi encostando
Dizendo, a loira não é
Quem você está pensando

Esta moça é minha filha
E sei quem estou criando
Agora vai me provar
O que está me falando

Quando o viajante viu
Seu pescoço em perigo
Tremendo e suando frio
Disse, calma meu amigo

Nunca conversei com ela
É verdade o que digo
Foi num sonho que eu vi
A sua filha comigo

O barbeiro acreditou
No que dizia o rapaz
Como sonhar não é crime
Deixou ele ir em paz

Mas se o medo ferisse
Tinha ficado sinais
Isto serve de exemplo
Para quem fala demais

Composição: Donizete, Jesus Belmiro

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