Dígito 11

Cela

Dígito 11


O poder , a fraqueza
A vitória , a derrota
A mente pode ser a chave da liberdade
Ou as grades da sua própria cela

Medo
Deserto cresce em minha volta
O vento sopra
O chão se abre se tem inicio o abismo
Corpo se inclina a beira de um precipício , principio
Lentamente a escuridão mastiga todos o meu gritos
Aflito a alma clama por abrigo, implora
Trombetas soam o corpo sente
É chegada a hora
Cedo ou tarde não tem saída
Já nascemos com contagem regressiva

Não, eu não aguento mais
O ódio cresce o medo se refaz
Respiro preso, tudo me sufoca
A vida é uma cela, mundo sem resposta

Pedaços , fragmentos sem encaixe, imenso fracasso
Que bobagem, tudo se resolve, um simples passo
Falta de sorte, algo previsto, a morte
A pele sangra, sentido a dor do corte
Quem se importa, procuro por respostas
O mundo deu as costas
Vivo entre o céu e o inferno
Conflito interno, intenso colapso
Confuso, sem volta, um preço, um passo

Não, eu não aguento mais
O ódio cresce o medo se refaz
Respiro preso, tudo me sufoca
A vida é uma cela, mundo sem resposta.

Composição: Digito 11

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