Dia do Contra
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Liberdade (De Se Enganar)

Dia do Contra


Eu vejo a fumaça, minha visão se embaça
Esconde minha luta que já fracassou

Olhar pra trás e perguntar valeu a pena
Tanto sangue se nada restou

Primeiro veio a intolerância, depois a cobrança, indignação
Do que vale a escolha se tudo é ilusão
Decisões só são tomadas em outro lugar
Por pessoas que eu nunca nem ouvi falar
E o povo segue estagnado, gado
Vendido e marcado, fingindo não ver os fora-da-lei
Sentado, chapado, numa mesa de bar
Rindo de qualquer besteira pra não chorar

[Refrão]
E a liberdade vai se acomodar
Pra quem buscar o fruto proibído
E se encontrarmos estaremos perdidos
Só resta agora me preparar

A indiferença com a sociedade aperta
o ódio que eu sinto no meu coração
Urubus, abutres, vermes, sanguessugas
que devoram lentamente a minha nação

De que adiantam os protestos roucos
Se os ouvidos são moucos
Oportunidades de verdade surgem para poucos

Enquantos os ricos se queimam na fogueira das vaidades
Os pobres botam toda a culpa nas autoridades
Assim minha fé, meu instinto
Se há alguma coisa melhorando eu não sinto
E digo que há muita sujeira lá no alto
Piratas bem vestidos saqueando o planalto

[Refrão]
E a liberdade vai se acomodar
Pra quem buscar o fruto proibído
E se encontrarmos estaremos perdidos
Só resta agora me preparar

[Solo]

[Refrão]
E a liberdade vai se acomodar
Pra quem buscar o fruto proibído
E se encontrarmos estaremos perdidos
Só resta agora me preparar

Composição: João Lucas Alvarez, Varlen Pavani, Eduardo Lobo

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