Depois da Tempestade

Juno

Depois da Tempestade

Multiverso


Voou, abriu suas asas como manda o enredo
Se sentiu livre e imune ao tempo
Decidiu ter o que lembrar e contar
Dançou na marra, confrontou o mundão

A alma livre que transborda por dentro
Satisfação em ser tudo o que ele queria
Noites e noites e noites em movimento
Celebrando o que ninguém celebraria

Aventurar-se nunca é demais
Em meio ao caos encontrar a paz
E a liberdade em comunhão
Sorriu de volta do céu ao chão

Não voltou mais, não
Não voltou mais, não

E se manteve livre, firme, vivo
Certos ventos vem e vão
E a aurora em oração
Traz o dia de novo

Vão espalhar que ele pirou
Pirou, pirou, pirou e se foi
(deu teto ao centro em outra escala)
Mochila pronta, ele partiu
Partiu, partiu, partiu não se viu
(admirou os céus e quis estar)

Não voltou mais, não
Não voltou mais, não

E se manteve livre, firme, vivo
Certos ventos vem e vão
E a aurora em oração
Traz o dia de novo

Longe, bem longe
Um ponto no radar
Um grão a não se notar
Mas intenso e subindo
Dando orgulho aos seus
Honrando o que prometeu

Virou parte de um todo
Completando a transformação
Se despiu de seus medos
Dando fim à interrogação
Sufocou sua ganância
De humano errante e então
Eclodiu em suas asas

Novas formas de dizer
Que não concordamos com desesperança
A marcha avança além e além
Com balas de borracha e spray de pimenta
Ele não foi bem-vindo na terra
O anjo agora plana chovendo faíscas
Que acordam as chamas em jovens corações
Seguiu ao infinito e não foi mais visto
O mito está vivo, inspirando canções

No fim, venceremos

Composição: Victor Birkett

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