Debulle
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Trazer de Volta

Debulle


Trago-te de volta toda confiança e igualdade que um dia foi possivel ver a olhos nus
Trago-te de volta toda aquela cor hoje ja apagada por nĂŁo ser idolatrada por nĂłs
Trago-te de volta aquele lenço sujo de sangue derramado por balas de efeito apenas físico.

E ainda trago a ti os Ăłculos escuros para que escondas tua opiniĂŁo louca e desvairada
Também trago a ti teu chapéu de aba funcionando como escudo contra os normais
E por meios trago a ti aquela grama verde proibida que sĂł nasce nos jardins meus e nĂŁo nos teus.

Eu trago a ti aquela velha rosa vermelha, velha mas muito lĂșcida
Só te peço que a esconda, porque o porco esta faminto.

Trago-te de volta os olhos meus, que de tĂŁo tristes nĂŁo revelam mais minha identidade
Trago-te de volta o vestido teu que sĂł fica bem ao lado do teu sapado de verniz
Trago-te de volta para aquela cidade que sentido algum terå sem a sua memoråvel presença.

E ainda trago a ti de volta dias mais verdes para que possas andar tranquilamente
Também trago a ti minha segurança, para que possas voltar sem mais preocupaçÔes
E por fins trago a ti minhas lĂĄgrimas, para que vejas o quĂŁo estĂŁo sofrendo com os tais porcos.

Eu trago a ti aquela velha rosa vermelha, velha mas muito lĂșcida
Só te peço que a esconda, porque o porco esta faminto.

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