De onde vem o medo Se quem aponta o dedo nessa estrada também é pecador Se és pescador de homens Porque o que consomes do pescado é somente a dor?
Adornam os rios palavras que lavram a terra de forma eterna Na massa deforme, um uniforme mais pronto pra guerra Sem saber pra onde marchar Hão de se machucar Nessa direção
E qual vai ser a sina de quem assassina a alma achando ter a salvação E quem é que ensina a pisar em cima assinar contrato contra o teu irmão
Adornam os rios palavras que lavram a terra de forma eterna Na massa deforme, uniforme é mais pronto pra guerra Sem saber pra onde marchar Hão de se machucar Nessa direção
Afiando a língua a alma só míngua na mágoa eterna Entorna veneno, se torna pequeno de forma interna Não cego meu olho, eu enxergo, eu escolho, reescolho Tentando parar de ferir ou não inferir nova alucinação
Adornam os rios palavras que lavram a terra de forma eterna Não cego meu olho, eu me enxergo eu escolho me olhar no espelho Palavras me lavem, me levem pra longe, pra perto de mim Pra não ferir assim nossa união
Palavras, palavras Palavras
Adornam os rios palavras que lavram a terra de forma eterna Não cego meu olho, eu enxergo, eu escolho olhar no espelho Palavras me lavem, me levem pra longe, pra perto de mim Pra não ferir assim nossa união
Palavras, palavras Palavras Palavras Palavras
Como enfrentar o medo se o primeiro passo É me enxergar em você?