Daniel O Pimenta
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Versos do Coração

Daniel O Pimenta


_nuvens negras sobrevoam meu passado,
e em plena multidão ainda me sinto abandonado,
com a insonia vem a triste recordação e então,
_versos do coração,


tem maluco q me critica sendo q nem me conhece,
agarra seu crucifixo fi comece suas prece,
tá ligado né, do sentimento qual é,
das nuven negra que sobrevoam meu passado já é,
to atras do meu futuro pra essas porra de rima crescer,
mas num to pensando em dinheiro é fazer o q eu faço por prazer,
mas meus versos, as vezes dizem o inverso,
vem palavras q nem bomba pra destruir o universo,
contra quem eu to lutando, contra quem eu vou lutar,
já não sei, só sei q chorei,
seguindo sozinho aí, por várias madrugadas,
fria, perigosa, sinistra, calada,
ouvi varias veiz, larga dessa vida,
despenso olho gordo, sai de mim zica,
cada vez q eu canto eu to fechando a ferida,
é tarde prá estudar vai ficar prá outra vida,
eu canto prá quem já sofreu com um amor ingrato,
eu canto prá quem já se sentiu abandonado,
varias noites, com o celular ligado,
nem uma mensagem, e eu q nem otário,

_nuvens negras sobrevoam meu passado,
e em plena multidão ainda me sinto abandonado,
com a insonia vem a triste recordação e então,
_versos do coração,

toda noite, to andando chapado,
louco de cerva, whisky, vinho e uns amigo do lado,
ouvindo um bom som, dentro do carro,
já tô na merda mermo aí ascendo um cigarro,
olho a chuva da janela, me lembro dela,
daquele dia frio véi, só restou sequela,
_que se foda meu passado ce num fraga,
se num acredita no meu talento ainda vou jogar na cara,
aí eu vou, no meu caminho contra o vento,
aí eu vou, tirando algum pro meu sustento,
de dia eu to ralando jhol a semana inteira,
a noite eu escrevo uns versos, faço umas base de bobeira,
se liga, na fita, esperança eu perdi de vista,
revoltado, psicopata, minha foto nao tá na revista,
ãh!- nao que eu queria que tivesse,
mas vou comer em prato frio quem apanha nao esquece,
-to melhorando meu flow ce num entende nada,
as lágrimas do passado hoje são rios de aguas claras,
quem passou em brancas nuvens, nao fraga nada,
me reergui naquele tempo que vi a esperança mutilada,
empolgação, decepção, glória, eu?
pagando flayer do meu bolso, queimando o filme com o zeu,
nao sou grande nem popular, só lamento, só tento
ser verdadeiro com palavras que definam o sentimento,

_nuvens negras sobrevoam meu passado,
e em plena multidão ainda me sinto abandonado,
com a insonia vem a triste recordação e então,
_versos do coração,

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