Curió e Canarinho

Falsas Juras

Curió e Canarinho


Amei demais uma mulher maravilhosa
Perante o altar jurou-me um eterno amor
Me abraçava e sentia-se orgulhosa
Seu corpo lindo me aquecia com calor

Ternamente os teus olhos eu fitava
Teus lábios quentes me beijavam com ardor
Jurou que jamais me deixaria
Que viveríamos na alegria e na dor

("Esta mulher que eu tanto quis
E que em teus olhos refletiam pureza e fidelidade
Não era outra senão uma fingida
Que me iludia com promessas de felicidade")

Eu não sabia que tu eras leviana
Destruístes o meu sonho de ilusão
É cruel e humilhante o meu drama
Tua vaidade era a tua perdição

Acreditei na tua virtude imaculada
E na doçura do teu rosto angelical
Nunca pensei que o nosso romance
Tivesse um fim tão triste, trágico e fatal

("Há há hã! ... Tenho pena de você
Será que não notastes a frieza dos meus beijos?
A falsa doçura dos meus olhos?
O amor que eu te jurava quando estava em teus braços?

Era apenas fingimento
Pois era em outro que eu pensava
Lamento, mas entre nós nada mais existe
Siga o teu caminho e eu seguirei o meu
Esqueça-me, como eu já te esqueci
Para mim o nosso passado morreu
Há há há há! ... ")

Eu não sabia que tu eras leviana
Destruístes o meu sonho de ilusão
É cruel e humilhante o meu drama
Tua vaidade era a tua perdição

Acreditei na tua virtude imaculada
E na doçura do teu rosto angelical
Nunca pensei que o nosso romance
Tivesse um fim tão triste, trágico e fatal

Composição: Canarinho, Maria Franco, Alencar da Silveira

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