Consciência Humana

Mãe África

Consciência Humana


Mãe de uma, mãe de duas, mãe de todas as pessoas negras;
Mãe África, he hei he hei, Mãe África.

Os europeus usavam transportes românticos;
Para o tráfico de seres humanos;
E dentro de um porão um grito surgia;
E dentro daquele navio negros eles traziam;
Navio negreiro, de Angola chegou;
Um ato de covardia;
Tristeza para o nosso povo e pra eles uma grande alegria;
Negras e negros enganados, vendidos como mercadoria;
Mulheres negras espancadas;
Só de pensar nesse ato meu corpo arrepia;
Por isso Consciência Humana pede á você;
Que olhe ao seu redor e tente perceber;
Belezas negras;
Fruto dos escravos libertados á 106 anos atrás;
Os nossos ancestrais;
Que se rebelaram, lutaram, estupidamente;
Manipulados e acorrentados feito animais;
Dizem que são sim;
Pretos que eram citados por eles como vagabundos;
Humilhados e maltratados;
Sonhavam em ser libertados;
E dizem que foram, que idéia banal;
Então por que precisou tanta luta, tanto sangue derramado;
De serem sacrificados;
Foram tantas lutas, para poucas vitórias;
E isto é provado nos tempos de agora.

Á 106 anos foi decretada a abolição;
Mas até agora não, não respeitaram essa Lei Áurea;
Que não deu em nada;
E só serviu para montar um esquema;
Chamado de tal Sistema de Condenação;
E se marcar até hoje há a exploração;
É isso que nos deixa revoltados;
Ver negros sendo explorados;
Muitos deles desinformados;
Hei cara deixe a loucura de lado e se dê valor;
Não se sinta colocado como oposto ser inferior;
Olhe e enxergue a desgraça que acontece na Somália;
Ruanda, Brasil, Haiti e Angola;
Por esses motivos nossa Mãe África chora.

Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África há Mãe África chorou.

Mas ainda você assiste á tudo de braços cruzados;
Até parece que não é um preto prejudicado;
Nossos motivos pra lutar ainda são os mesmos;
Sobrevivência pra população negra;
Então vamos lutar por liberdade, por necessidade;
Temos que mostrar que o negro também tem;
Necessidade e vontade de chegar lá;
E desacatar os que nos prejudicam;
Não só os negros, mas todos necessitam;
De liberdade e compreensão;
E nós queremos que acabe a discriminação.

Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África há Mãe África chorou.

Vida bandida que não se tem mais justiça;
Eu estarei sempre esperto ou serei mais uma vítima;
Gritos, tiros no meio da multidão;
Mas o negro se acabou sem nenhuma solução;
Por que ainda existem pessoas que têm preconceitos raciais;
Que querem nos humilhar, nos tratar como animais;
E o menor abandonado sem nenhuma assistência;
Discriminado pela cor e pela sua aparência;
Negro é criticado pela sociedade;
Não tem direitos de viver, sofre com a violência da nossa cidade;
E não estamos vencidos por esses inimigos;
Mas como sempre de lado mantidos;
Na boca deles bandidos retidos;
Autoritários armados até os dentes;
De grife na mão e de mecha no pente;
A agressão racial de baixo pra cima, de cima pra baixo;
De um lado pro outro, por todos os lados;
Nós negros somos criticados e humilhados;
Mas não vencidos.

Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África, chora Mãe África pra mim;
Chora Mãe África há Mãe África chorou.

Composição: W Dee, Aplick E Adriano

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