Labirinto de Creta (cifrada)
LABIRINTO DE CRETA
A D Bm
JĂșlio Ă© um cara que nasceu na Zona Norte
G
E ele tem um porte
A
De senhor respeitĂĄvel
A D Bm
Sempre sua tara foi fazer somente esporte
G
Mas ele nĂŁo deu sorte
A
E virou um invejĂĄvel
A7 D
Advogado respeitado, sua sina na tribuna Ă© vencer
A7 D
Ele defende inocentes, traficantes e o que der pra defender...
JĂșlio acorda cedo, pega onda em sol nascente
E vai pro batente
Com gravata e alma lavadas
Mas nunca estĂĄ inteiro: uma alma; duas mentes
A falta que ele sente
A lacuna do nada
Resignado, conformado, todo dia ele passou a defender
O seu salĂĄrio, honorĂĄrios e os horĂĄrios que o chefe resolver
F#m
Bem que ele quis
2x Bm
Do seu jeito ser feliz
F#m
E, como a gente diz,
G
Ele quer por os pingos nos is
JĂșlio faz anĂĄlise, mas acha que Ă© besteira
Ă como enceradeira
Roda e nĂŁo sai do lugar
JĂșlio tem suas fases, de achar furo em peneira
Fase TarcĂsio Meira
Fase moço do lar
NĂŁo Ă© casado, separado, nem tarado, ainda pensa o que vai ser
Mas sua crença é imensa, a doença ele vai ter que reverter
JĂșlio pensa grande, quer ganhar dinheiro a rodo
Pra largar este engodo
E viver de surfar
JĂșlio foi um fĂŁ de Xuxa, Chaves e do Bozo
Hoje acha estiloso
Ver o Lenine tocar
DescontraĂdo, divertido, comprimido ele toma por tomar
O seu destino de menino Ă© o desatino de sonhar sem conquistar
F#m
Bem que ele quis
2x Bm
Do seu jeito ser feliz
F#m
E, como a gente diz,
G
Ele quer por os pingos nos is
JĂșlio, todo ano, vira o ano com a promessa
De mudar tudo à beça
De fazer o que quer
Entra ano sai ano, paranĂłia que nĂŁo cessa
Ele nunca sai dessa
Labirinto de Creta
O minotauro Ă© otĂĄrio e. Ă© claro, nĂŁo Ă© pĂĄreo pra vocĂȘ
O seu segredo Ă© nĂŁo ter medo de ser sempre um arremedo de viver