As linhas não se cruzam Estou só, em outra direção Enquanto o horizonte me empurra outros caminhos Que atenuam o que é a febre
Quando vem a cair do céu Gotas de saudade e de dor Que sangram a virgindade Do nosso digno credor
A hipocrisia da sociedade e de todos que falam sem saber Queima a sanidade do invólucro Trabalhar, matar e morrer Pelos restos do sistema
Flores na primavera, não me importas O que me importas é que De ti gosto em todo o tempo
Não me importas. Não me importas. Não me importas...
Não pretendo ser seu mártir Nesse sentimento duvidoso Às vezes sinto calor Mas sempre estou sóbrio
Espero o que deve ser esperado Não há o imprevisível Não há o que te intimidas Os ponteiros viram-se ao contrário Os ponteiros viram-se ao contrário
Insegurança, talvez uma tentativa de se omitir E continuar omitindo-se, e continuar tentando Nada pressupõe que a verdade é o que você vê Mas não há mentira que me envolve...
Às vezes é difícil esquecer o que não é verdade. Isso não é verdade.