E o mercado modelo arrotava Dos porões vinha um punhado de gente Homens, crianças, mulheres valentes Pr‘um mercado modelo desconhecido Vai pra lá que você vai ser vendido E não há santo que alivie essa desgraça Que alimenta até hoje o invísivel Que devora o banquete das suas praças.
Compre senhor! por um preço de banana Jejê, bantus, nagô Uma mucama.
E o mercado modelo se arrastava E até hoje faz parte do presente De homens, crianças, mulheres valentes Do mercado modelo estabelecido Vem pra cá e não se dê por vencido Pois a inércia é pior do que a desgraça Vamos burlar o artifício do invisível Vamos ocupar as nossas praças.