Chega que falem, que pensem, que digam que sou ou que fui o que nunca serei Chega de histórias que cantam vitórias vãos caricatos retratos de alguém Basta às canções que me custam fingir Dá-me o que venha de mim
Que a minha canção mostre sempre quem sou mesmo que mostre o que tento esconder Que seja o retrato da transformação que vejo Tua mão sempre em mim promover
Que a minha canção só registre onde estou mesmo que longe ainda esteja do lar que indique o exato, fiel posição onde anda o barco e o que falta a chegar
Chega de frases, de rezas perdidas repetições que não mudam ninguém Basta às bravatas, decretos, medidas vãs pretensões de fazer Deus refém
Venham canções que te mostrem Senhor e que elas brotem de mim