Campanha e Cuiabano
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Adeus de Um Boêmio

Campanha e Cuiabano


Vejam amigos meus cabelos embranquecidos
E no meu rosto as rugas mostra a idade
Mas só não podem ver o que eu tenho sofrido
Pois tão depressa perdi minha mocidade

Meu coração foi condenado a sofrer
Cada suspiro representa punhalada
Não tive infância, vocês mesmos podem ver
Perdi meu tempo entre as frias madrugadas

Alguns momentos julguei ter felicidade
Mas foi um sonho todo cheio de ilusão
Deixa esta vida sem guardar menor saudade
Onde encontrei somente a desilusão

Direi adeus a meus amigos e companheiros
Que a vocês não farei mais serenata
Findou o tempo de um velho seresteiro
Não canto mais sob o luar de prata

Já fui um ébrio e olhando meu passado
Agora eu vejo quanto eu já fui errante
A cicatriz que em meu peito está guardada
É um sinal de quem já sofreu bastante

Já terminaram minhas noites de orgia
Vou construir um paraíso em meu lar
E bem distante quero ouvir as melodias
Que outros boêmios vão cantar em meu lugar

Composição: Campanha, Sônia

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