Café Cancún
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Meus Ventos

Café Cancún


Os meus ventos
Sopram pra cá
Sopram para lá
Eles não querem

Nunca

Ser indiferentes com vocês
Ser quase que um estranho com vocês
Eles só querem sempre, sempre, sempre
Sempre e sempre

E agora vai dizer do tal porre
O teu veneno bate e corre
E são os primeiros a serem
Liberados pela televisão

E agora vai dizer do tal porre
O teu veneno bate e corre
E são os primeiros a serem
Liberados pela minha
Televisão

Nossa televisão

Final de tarde o sol já quase se jogando de vez
Lanço uma blusa, bombeta e me jogo antes das seis
Lá fora, sente-se o clima de agitação, transitação
Comunidade irmão, confraternização
Vários grafites mostrando que é arte de quebrada
Só mina linda cheirosa agitando a molecada
Abordagem de rotina pra dizer que trabalha
Mas não adianta, ninguém arruma nada
As crianças se recolhem pra jantar e deitar
Com as mães chinelada come naqueles que teimar
Enquanto elas dormem os moleques vão pra rua rimar
Nas rodas de rima que rolam sábado ao luar
Aí já sabe né

Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan

Os meus ventos
Sopram pra cá
Sopram para lá
Eles não querem

Nunca

Ser indiferentes com vocês
Ser quase que um estranho com vocês
Eles só querem sempre, sempre, sempre
Sempre e sempre

Agora vai dizer do tal porre
O teu veneno bate e corre
E são os primeiros a serem
Liberados pela minha
Televisão

Nossa televisão

Yo no quiero volver
No quiero volver jamás
Para esta vida, cigano
Por favor, mi dios locutor
Necessito algo más
Mi corazon está explotando

Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan

Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan
Marquei Mari e Juan

Composição: Yuri Fidalgo

Letra enviada por jwbrasil

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