O grande campo verde A praia a bela vista O grande sol vermelho O mar feito um espelho E na areia mais calor Baby, eu não falo de amor O som mais colorido O doce mais divertido A boca mais vermelha É o ferrão de cada bolha E a cada novo sabor Eu não falo de amor
O cano me corta a boca enquanto espero nesse trem No vapor da vaca louca me encontro no vai e vem Não se aguento Ou se sou capaz Só sei que não me vendo E o que já me traz Aqui o sol toca o céu e reflete a lagoa Brinca de esconde por dentro dos morros O vento da brisa a brisa do vento Me levam pra longe me deixam de boa Me deixam de boa (3x)
Homem deus aquele sábio que sabe ficar calado Na terra em que eu vivo sozinho sou rei amado Nas ruas mais escuras os corpos sofrem lavagens A cocaína vive lembrança do Sabotagem O medo do progresso traz a regressão da alma Tudo pelo sucesso aos poucos perdendo a calma Aos poucos ganhando traumas que venha salva de palmas Fica consistente carbura bomba na sauna Suando como escravo doador de centavo E mais melodramático que o Hulk ficando bravo É o muque do Johnny Bravo Que trouxe Tv a cabo Se livra da comédia e da guerra 20 centavo Geração que pensa, não viu, mas diz que sabe Nutella na dispensa mergulha nos creme crack
Cheira, bebe, fuma Transa sem camisinha Diz ter nojo de crack, mas curte a branca farinha
E o cano me deixa rouco enquanto espero nesse trem Na prensa da vaca louca não me encontro, mas se tem Não sei se aguento, ou se sou capaz Só sei que não me vendo e o que já me traz No peito Me deixam de boa (3x)
Composição: Claudio Zebral, Pedro Machado Frossard