Bruno Silva

O Grito

Bruno Silva

Sementes


Estou sitiado em mim mesmo
Com os nervos latejando de agonia
A hora da vida é assim porque
A hora da morte não existe

E quem vai entender a minha essência
E quem vai chorar pelas minhas lágrimas

Se só o riso do mundo é o que domina
Os cavaleiros desembainham suas espadas
Por uma causa leviana e banal
Pois para a verdadeira causa

A única espada chama-se amor
E o único riso origina-se da dor

Já sei quem são os hipócritas
E reconheço os que não o são
A minha família abrange a todos
E os principais são a indistinção
Os que são iguais, minha estimulação

Vejo o mundo com a minha alma
Ouço e luto sem lamentações

Talvez eu encontre em algum jardim
Uma flor digna de você
Pela briga que comprei em nome da justiça
O seu abraço é o meu único prazer

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