Braia
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Dança No Abismo

Braia


Eis a tal questão sempre a perseguir,
Passa a frente então, todo o reagir.
E o tolo continua a rodar
Cornucópia tal de um novo pensar

E eu no embalo vou...
Rumo ao limiar...
Inefável ser posto a me guiar,
Passos ébrios vem tilintar o sonho
Que não se sonhou - transcendeu-se em risos...

Retornou-se então ao maldito spleen,
Ordinária voz que sucede a mim
Fortaleza rija de convicções,
Sucessivos véus - novas emoções.

E a dança segue sem restrição,
Bailam sentinelas em ebulição,
Sonda o fim, e deixa pra trás o meio...
O que começou torna um dia a Ser...

Beira a solidão por sob o persistir,
Goza em imensidão além do meu sorrir.
Por urros, sussurros, vertigens, entorpes, cultivo do lodo;
Escravos, escarros, vassalos, pastagens, delírios em fogo.

Composição: Bruno Maia

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