De novo, esta noite, cantei uma canção

Uma oração, se quiser

Caí no chão com os joelhos enegrecidos

E todas as árvores caíram sem se mexer

Aperto as mãos entre as minhas coxas

E o leite de cardo verteu

Implorei aos raios que caíssem e me marcassem como viva

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Perfumavam a noite

E então terminei minha oração

Levantei-me devagar e olhei fixamente

Mas eu estava vazia como um túmulo e parado estava o ar

Deitei-me na cama e relaxei os olhos

E procurei por aqueles céus infrutíferos

De novo implorei que o raio caísse

Para me marcar ou então eu morreria

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Perfumavam a noite

E nos segundos antes de dormir

E no segundo antes de dormir

Acreditei no que vi?

Acreditei no que aconteceu comigo?

Apareceu a figura de um homem

Acenando na colina

À janela corri e vi o que ele havia enviado

Crianças de um mundo particular

A faróis concebidos em leite

Uma centena marchando até a minha porta

Todas trazendo sonhos para beber

Graças a Deus estou viva!

Graças a Deus estou viva!

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Oh, os lírios na colina

Perfumavam a noite