Ariel da Silva
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Guerra Farroupilha

Ariel da Silva


Enquanto esquentava a água
Sozinho no galpão...
A frente um fogo de chão
Bem feito com marica.
À espera do filho volta na imensidão do pampa
Lembrando da sua estampa, de gaúcho bem campeiro
Se lembra dos cavaleiros, seguindo rumo a guerra
Para louvar sua terra,no meio do entrevero.
Que vontade tem este velho, de ver de novo seu filho.
Que foi direito a guerra montado num potro rosilho
Cavalo bom tratado a milho.
...
Então se ouve um relincho.
E a cuscada late
O guasca larga o mate do ladito, pra outra hora.
Coloca as espora,encilha o gateado,
E vai rumo a porteira pra ver o que há de errado.
Um trote bem apressado que seu cavalo correu
Então vê um capataz, e pergunta:
O que aconteceu?
Ele responde:
Meu velho, seu filho morreu .
E o capataz vai embora.
Ele pensa uns cinco minutos, num pensamento de luto
Então puxa a adaga, e a mesma entra no peito
Salva-lo não tinha jeito,pois não havia ninguém perto.
Então o velho guasca morre naquele rancho deserto.

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