I-MANIFESTO Nós somos a raiz da árvore Aqueles que crescem e permanecem aqui Os que viram o brilho invisível do mármore Os que estão dispostos a morrer por ti A morrer por ti... e a morrer por nós Nós somos a legião dos que vivem sem voz Os que concebem a paz por conhecerem a dor Que a liberdade reivindica no seu esplendor Será? Este o sabor da verdade que anseias? O nosso mundo é construído pelas nossas idéias E nas nossas ideias... não fazemos o que é certo Bom ou Mau, Mau ou Bom... o saber é neutro Cada novo mundo, um mundo para partidas Porque as portas abertas não são só saídas Vivemos a vida abertos aos pormenores Como pequenas chaves abrindo portas maiores Aqui... na sociedade vivemos como vírus Que permeiam o saber como rolos de papiros Fazemos retiros... depois de o anoitecer Sob a claridade precursora do amanhecer Ao contrário de ti... preso pela rotina Nos seguimos a verdade por detrás da cortina Não somos vendíveis... Somos apenas o rosto Dos que disseram NÃO quando o cheque foi posto Nós... Somos o oposto da multidão Malograda no abismo e na sua imensidão Não... perdemos tempo a fazer mal a alguém E quando o fizemos... é a tentar fazer bem Já não somos reféns... deste flanco impuro Estamos extasiados do outro lado do muro Porque perante a lábia do olho dos males VIGEAT LA SAPIENZA EST VITALIS
I I-MANIFESTO Se tu pensas que estás livre... nem devias O BROTHER que te espreita é mais BIG todos os dias Olha p'ra ti... será que vives de vigias Ou vives uma vida submersa em utopias? Incitadas por vidas que beiram o absorto Com sonhos imitativos sonhados pelos outros Outros esses... que estão a espera que tu tombes Dentro da azáfama desta multidão de zombies Que de tempos em tempos releva o arsenal De condicionamento numa escala global E condicionado, tu vegetas sem saber As coisas pelas quais valem apenas morrer Mulheres, Carros, Casas, ... Dinheiro Verdade incondicional ou amor verdadeiro A intuição sussurra-te no além Não acredites em nós, faça o que te convém E o que te convém... passa-te pela consciência Ou será que advém do estado de sonolência Sonolência essa... que faz com que não vejas A forma que és anestesiado pelas igrejas Será... que como nós lutas contra a contenda? Ou será que sujeitas-te e fazes parte da agenda Onde a tua alimentação passa pelos processos Que bombeiam-te aspartames e fluoretos Se não sabes porquê eu posso dar-te uma pista Aos olhos do sistema tu és mera estatística O teu valor como pessoa pirueta em números Que enchem os bolsos de magnatas energúmenos Nós... fazemos frente ao eixo do mal Subjacente no vértice do pico piramidal Por isso morreremos felizes e abençoados Antes de vivermos escravos microchipados