Na capital de SĂŁo Paulo numa noite de SĂŁo JoĂŁo Eu fui cantar na mansĂŁo de um rico fazendeiro Quando eu entrei na casa sĂł via gente importante Em cima de uma estante eu avistei um cinzeiro Era um casco de boi transformado em tesouro Todo machetado a ouro e brilhante verdadeiro
Passei a noite cantando e festa estava animada SĂł no fim da madrugada que a viola emudeceu Os convidados partiram, vinha rompendo a aurora Mas antes de ir embora cumprir o destino meu De tanta curiosidade perguntei ao fazendeiro A origem do cinzeiro, ele assim me respondeu