Bono
Não lembro onde parei noite passada
Cada esquina é uma história pra alma cansada
Não se trata de tempo, de cama ou de calmante
Não há remédio que cure as aflições do viajante
Bons tempos aqueles da inocência de um tchau
Paz mundial era o seu beijo quando eu tava mal
Nem lembro como te deixei ir embora
Hoje já faz tempo, não durmo e vou até altas hora
Batendo a cabeça me revirando
Às vezes acho pouco, duvido e acho que tô me virando
Mas tô só lembrando, me confortando
Tentando ficar perto pro amanhã que tá chegando
Mas é foda, parece que tem caco e tô descalço na rua
Então me retiro, se não for uma semana são duas
É, não capricharam muito que até parece desgraça
Mas do um jeito pra mudar, me da o lápis e uma borracha
Claro de noite e escuro ao amanhecer
É porque nessa cama não há paz se não tá eu e você
Parece que tem um bicho dentro de mim
Esse eterna luta, parece nunca ter fim
Um bicho chato, fica o dia inteiro zunindo
Então fecho os olhos e de novo finjo que tô dormindo
Até fico deitado de mais
Compenso as horas do dia que não consegui ter paz
Tomo uma fita ou duas, um remédio que eles me deram
Alivia o suficiente pra quando me desespero
Meu senso é fraco, faço as coisas e não sei qual vai rola
Desculpa se você acha que eu prolonguei
O eterno tempo que tenho que espera

Refrão
Desculpa, não lembro onde parei noite passada
São milhões de histórias nessa caminhada
Cada verdade mal contada
Cada lembrança lembrada

Macedo
Licença ai, essa eu sei que se vai ouvi
Foi rápido de mais, chego nem percebi
Quando eu vi, da minha vida fazia parte
Tipo assim, não teve botão de start
Minha arte, que eu noto que te encanta
Hoje você pode até se fazer de santa
Porque não, como negar a atração
Sua presença aqui me traz inspiração
Pra cançao, já a dias tô sem resposta
Mas tudo bem, me provoca eu sei que gosta
Encosta, vem chega de leve
Um pro outro, não se cobra nem se deve
Só deixa, deixa que o tempo dita
Do nada se encontramos nem acredita
Chega e fala, não sei nem o que dizer
O que importa, é que tá eu e você
Pode crê, vamos ver até o sol nasce
Mas depois, você não quer mais nem sabe
É mó confusa, me deixa perdido
Embora isso não precise ser entendido
Afinal, tudo isso é irracional
Como entender o nosso sentimental
Não faz mal, a noite pode ligar pra mim
Diz não fazer questão, mas eu sei que sim
E o fim, eu nem sei qual vai ser
Vamos aproveitar como tá, vamos viver
Pagar pra ver, quem sabe um dia vou te ter
Mas hoje só quero dormir pra espairecer

Refrão
Desculpa, não lembro onde parei noite passada
São milhões de histórias nessa caminhada
Cada verdade mal contada
Cada lembrança lembrada

Bono
Ela entro, deito, bagunço a cama
Ela chego me acordo dizendo que me ama
Eu disse pra ela para de enche o meu saco
Queria dormi mas ela sabe que esse é o meu fraco
Podemos sair, sei lá, num lugar ai
Vamo tira o dia pra nos dois e se divertir
Caminho longo que percorri até aqui
Só fez valer quando cheguei e te vi
Cê é minha pedra preciosa meu dia bonito
Você é o céu limpo numa tarde de domingo
Seus olhos são o portão dessa alma tão lacrada
Que o desejo guarda cada vontade indomada
Não sei o que passa ai então é melhor me resguarda
Só sei que minha missão é todo dia te conquista
Sei lá, o amanhã nunca se sabe
Quando quiser minha opinião: que nunca acabe
Às vezes a gente pede pra as coisa de bandeja
A vida da um teste só pra ter certeza
Nada é fácil, se fosse perfeito num era
Então fecho meu olho de novo, calma, não se desespera
Espera, o sol vai nasce e sepa as coisa vão se ajeita
Depois num vem querendo me faze rasteja
Porque a porta é aberta e você convida quem quise
Mas tô de pé e em nós dois boto fé
Se fosse um livro já era o mais lido
Tudo mundo sabe tudo e nois dois tamo perdido
Acerto as coisa vou de fininho pra você
Ai se da uma risada e diz que não temo nada a perde
Acerto as coisa vou de fininho pra você
Ai se da uma risada e diz que não temo nada a perde

Refrão
Desculpa, não lembro onde parei noite passada
São milhões de histórias nessa caminhada
Cada verdade mal contada
Cada lembrança lembrada