A segregação inicia a separação Do não entendimento, não discernimento Da situação do povo preto Tudo que nega sua humanidade e sustento
A ignorância é a arma para o ataque dissemina raiva e intolerância todo instante mão de obra é maioria e vem das margens em favor de uma minoria dominante
é só você olhar e verá quanta gente cheia de vontade e talento não resistir a toda nossa estrutura social Que consome a pele preta pra seu fim comercial
presta atenção ao seu redor não diga que não viu, que não foi informado o genocídio que segue firme e forte na favela Desvia o olhar pra quem habita dentro dela
E os pretos ainda com sentimento de senzala desumanizam nossos corpos, manipulam nossa mente, anulam nossa fala
Estão tentando nos intimidar Estão tentando fazer nossa voz calar Ocultando o reinado brilhante do povo Preto, sem mesmo hesitar
Não podem apagar nossa história Vem pra sempre guardado na memória velhos navios negreiros são mundos inteiros de pretos pra amar
Porque o brilho irrevelado jamais será apagado A branquitude pode tentar roubar deturpar e até ocultar Mas jamais receberá a glória A força e poder vindo das cargas dos navios Retirados do frio sem fortaleza Ou destreza, por ainda neste frio De perder sua real identidade, verdade e vivência
Ainda hoje, nos tempos do esperado futuro recupera sua realeza e vence essa guerra chamada racismo
Em real pureza ancestral e vence essa guerra chamada racismo Em real pureza ancestral
pretos ainda com sentimento de senzala desumanizam nossos corpos, manipulam nossa mente, anulam nossa fala
Estão tentando nos intimidar Estão tentando fazer nossa voz calar Ocultando o reinado brilhante do povo Preto, sem mesmo hesitar
Não podem apagar nossa história Vem pra sempre guardado na memória velhos navios negreiros são mundos inteiros de pretos pra amar
Composição: Regiane Cordeiro, Carol Afreekana, Sistah mari